terça-feira, 4 de outubro de 2016

A aventura de reparar um PS2

Quando estava trabalhando na gráfica que fiz parte alguns anos atrás tive a oportunidade de comprar um PS2 usado. Como estava perto do carnaval, uma infinidade de jogos já estavam na memória do PC para gravar as isos e uma boa quantidade de DVDs foi comprada para isso e para liberar espaço no HD, enquanto eu aumentava a biblioteca de jogos disponíveis e poder cair dentro de uma década de jogatina sem pensar nas consequências, eu queria apenas jogar.


Cerca de 18 meses depois disso comprei o PS3, em seu final de vida útil e não imaginava que caçar troféus seria tão divertido. E nesse meio do caminho, mais uma meia dúzia de jogos de N64 que nunca havia jogado direito ou tive a oportunidade de comprar pra aproveitar depois de tanto anos.

O que eu não esperava era perder quase 6 meses tentando arrumar um PS2 Slim defeituoso. É essa história que vale o esforço em contar. ‘Senta que lá vem história...’ já dizia um antigo programa de TV que vi quando criança...


Vou começar pelo final. Moral da história? Depender de amigos pra resolver o problema foi complicado. Felizmente ele é gente boa e encara as coisas com uma boa dose de tranquilidade e tem cabeça aberta. Entretanto ter uma loja de jogos perto de onde eu moro, que fez o reparo (não tão barato mas mais barato que um PS2 novo zerado) não tem preço.

Estava eu lendo uma matéria de um site de jogos quando descubro um jogo que nunca havia visto antes. Um tal de Rogue Galaxy de PS2 estava sendo relançado no PS4 com direito a troféus e os gráficos em HD. Pela minha sorte, fui no IGN internacional e estava lá, um outro JRPG que não tinha ideia que poderia ser legal.

E também na parte prática desses acasos da vida gamer, descobri algo a mais nessa história. 1° Que é o maior jogo em disco simples do PS2, com 6,5 GB de tamanho. 2° Só num disco de Dual Layer que seria possível e descubro que o PS2 teve poucos jogos nesses discos, mas foram bem poucos e raros. 3° O próprio PS2 já tinha lido filmes que tenho em casa nesse formato mas um jogo completo? 4° tirando aqueles jogos que eram de disco duplo naturalmente, veio a infeliz decepção de não conseguir aproveitar o jogo porque o cabo flat do console foi pro ralo.


O tal amigo na moral da história é um bom técnico de computador. Montou as minhas duas ultimas máquinas (pcs bem pacas e num preço super aceitável e não me deram dor de cabeça em toda a vida útil deles). Ele é bom no que faz. Mas quando abrimos pela segunda vez o PS2 (na primeira faltava limpeza e precisou passar por uma faxina rápida), dessa vez não foi, o cabo flat esfarelou, literalmente, nos dedos do cara. Lá se foi o PS2, será?

Antes disso, já havia detectado outro problema pois estava demorando de mais para carregar os dados e não estava lendo outros discos. Isso me cheirava a problema grande. Pesquisei durante algumas semanas o problema até eliminar alguns muitos deles e o do cabo flat foi um deles porém achava que tinha sido do leitor não o cabo.

Corremos atrás dessa peça no Mercado Livre, achamos revendedores não tão caros (mesmo em São Paulo) e confiáveis dessa peça e pedimos a peça. Chegando aqui, num outro dia, o tal cabo flat se mostrou ser o real problema. E o novo leitor extra? Continua aqui, guardado oportunidade para futuras ocasiões (espero eu que seja usado algum dia).


Mais dois meses de espera e nada. Até que levei o console na tal loja nova do bairro. Expliquei o problema e como queria que fosse resolvido rápido, ficou 20 dias parado no local (já estava tinham três meses parado em casa, o que são três semanas?) e voltei lá. Nessa época eram as olimpíadas que estavam ocorrendo na cidade e 4 feriados em agosto foram decretados (isso porque no calendário oficial do Brasil, agosto não tem feriado algum) e a loja não abriu em alguns desses casos.

Voltei lá quase no final do mês e sim, o cabo já tinha sido condenado e pensamos que fosse o leitor do console e não era, era parte do encaixe do motor que estava com problemas. Arrumações extras e alguns ajustes, pronto ficou tinindo, zeradinho, lindo!


Essa postagem não é patrocinada porém vale falar, essa loja fica na R. Conde de Bonfim, N° 229, Tijuca, Rio de Janeiro. No 2° andar da galeria da igreja Maranata (bem conhecida no bairro).

Como eu trabalho em outra cidade e, tenho que encarar duas horas de estrada para chegar lá, preciso de carro pra me deslocar e no inicio de setembro acabei batendo-o e me ferrei em dose dupla, precisei pagar o reparo do carro (morri em 2 mil Dilmas nessa pancadinha) e fiquei sem carro por (até então) 2 dias (até voltar ao mínimo do aceitável para rodar) e poder usar sem muitos problemas além do estético (a pancada só deixou umas boas marcas na lataria e achei que ficasse pronto em menos de 2 semanas, me entregaram o veículo só no inicio de outubro) sem falar no valor morto no reparo do console, ainda parado na loja sem pagar.

Bom, final da história, tudo ficou pronto depois de algumas boas semanas parado em seus respectivos locais de reparo. O carro está como novo e o console também.

Volta a jogar o velho PS2 de guerra e com muitas horas de vida extra depois desse continue forçado inesperado que foi preciso usar, acredito que pelos próximos anos, o console não vá me dar algumas dores de cabeça. Ainda preciso reparar (talvez na mesma loja onde levei o console) um controle de Game Cube e outro de N64 para poder aproveitar uma jogatina dupla quando for necessário.


Fica aqui no final dessa história minha recomendação ao serviço prestado na loja Chrono Games 2004 que reparou meu console e foram super prestativos (mesmo com um atraso grande da minha parte em pagar o reparo pra receber o console de volta devido aos fatores mencionados acima e o trabalho me consumir um bom tempo para além dos jogos).

Até a próxima postagem e, por favor, cuidem bem dos seus consoles, ficar dependendo de emulador nem sempre da um bom resultado. Mesmo em máquina boa, dá muito trabalho configurar (sim, mesmo com o PS3 em casa com jogos para detonar emulador de PS2 não é fácil de configurar).

O que eu quero é apenas parar um tempo e poder jogar algumas horas de alguma coisa que não tinha conseguido e o emulador, quando não funciona direito, era rearranjar os controles ou a placa de vídeo não fazia o devido render dos gráficos, é melhor esquecer, emulação em parte salva mas em muitas outras é uma droga.

Para quem conhece essa referência, sabe bem de onde é essa maquina de escrever e esse Save State...

Ass.: Thiago Sardenberg

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