quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Jogos, joguinhos, jogos de tabuleiro, jogos de cartas, jogos de dados e muito mais...


No domingo, dia 21 de agosto, houve no Rio de Janeiro, uma nova edição do evento Diversão Offline. O evento consiste em uma grande reunião de pessoas e lojas que gostam de jogos analógicos que saem do padrão (celular vídeo games) e variando bastante suas propostas, é uma ótima oportunidade para se descobrir como a diversão em grupo, numa sala ou play do seu prédio, pode existir e coexistir com os atuais sistemas de diversão que temos hoje.

O evento é um aglomerado de empresas (grandes ou pequenas) que mostram seus jogos para o público jogar e ensina-os a como jogar suas propostas. Alguns são mais longos, outros são bem curtos. A proposta é conquistar novos consumidores para os jogos de tabuleiros, cartas, de sobrevivência, mata – mata ou tipo war, para ver quem é o real jogador da parada toda...

Lojas e quiosques de varias empresas ficam montados para o público comprar jogos que já tenham jogado e jogar outros que não estão disponíveis ainda ou estão para serem lançados. Numa outra parte do evento, acontecem palestras, conversas com editores e produtores e ainda podem participar de play testes de jogos ainda em fase inicial de desenvolvimento ou em fase de pré-venda para o público consumidor.


O evento começou as 10 da manhã no Centro de Convenções Sul América, na cidade nova, bem no centro do Rio de Janeiro. Metro de fácil acesso, rapidinho para se chegar. Entradas no local eram levemente mais caras que compradas antecipadamente mas num custo não muito elevado e até bem acessível. Comida e banheiro no local e espaço para se sentar era garantido.

Durante o passear pelos locais onde as lojas estavam, haviam muitas mesas com ‘mestres de jogos’ ensinando e jogando com o público. Para demonstrar como aquela proposta funciona era uma saudável diversidade de pessoas bem diferentes. Alguns dos jogos eram mais complexos, cheios de regras e fatores que o tornam pavoroso para aprender. Outros sugavam os jogadores pela simplicidade e dinamismo de cada partida. Na pratica o tempo gasto nesses processos variavam de 30 a 40 minutos (numa partida rápida) até 2 horas de duração (uma única e longa partida).

 

O que me deixou surpreso foi ter sido no ultimo dia das olimpíadas. Mesmo sendo em um dia atípico (tanto na cidade quanto da semana) o espaço estava bem cheio. O Centro de Convenções não é muito grande e deixou um bom espaço reservado para o público o que não deixou nenhum dos participantes sufocado ou espremido como a BGS Rio deixava quando ocorria.

Com os quiosques abarrotados de pessoas e mesas de jogos para todos os lados era um evento para se divertir e curtir as novidades das fabricantes e distribuidoras. A parte legal era ter um conjunto de coisas para fazer por um preço não muito elevado. A parte ruim era comprar os jogos. Com tiragens pequenas e muitas vezes caras, é um hobbie caro. Em miúdos é quase tão caro quanto um vídeo game mas com um fator favorável... Depois de comprado, é garantido que vá durar 10 ou 20 anos sem perder sua graça (o contra ponto dos vídeo games que tem lançamento caro e novo a cada mês e mudança de geração a cada 7 anos).

No final das contas, vale o quanto custa? O evento sim. Os jogos? Nem todos. Alguns sim pela proposta mas sem deixar de ter um custo elevado. Outros nem são tão caros mas a proposta podem não agradar a maioria.


É um produto focado em grupos de pessoas que costumam se reunir para eventos (como bares, festas e jogos de campeonatos ou esportes em geral) porém com um preço no curto prazo (cerca de 1 ano) elevado e no longo prazo (5 ou mais anos) bem compensatório.

Para quem tiver a oportunidade de ir em algo parecido ou nas próximas edições, recomendo.

Até a próxima postagem
Ass.: Thiago Sardenberg

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