domingo, 23 de agosto de 2015

Umas voltas por Los Angeles de 1947... Parte 3

Se chegou nesse blog por algum outro link e quiser ler as partes anteriores dessa análise clique aqui e divita-se com o conteúdo...


7 – Colecionáveis

Os itens de colecionador são parte secundária do jogo. Enquanto temos quase 50 troféus/conquistas no jogo original, outros 25 são acrescentados nos 5 DLCs que saíram após o lançamento (todos presentes na versão de jogo completa). Haja trabalho para definir e distribuir tantos prêmios aos jogadores e como estamos falando de um policial, os prêmios geralmente estão relacionados as missões.

Para quem jogou GTA sabe como são complicados achar alguns prêmios. Uncharted e Halo (outros títulos famosos da mesma geração) não fogem a regra e disponibilizam vários deles com o progredir de suas missões. LA Noire não foge a regra e a explora ao máximo. Os principais acontecem de forma natural.


Ainda temos de tabela os que só acontecem no final de cada pasta do jogo. Como ele tem subdivisões importantes, temos o prêmio dos crimes da cidade, eliminar bandido com uma das armas disponíveis, muitos carros, rolos de filmes (oi?) e marcações de terreno (Landmarks).

Quando se joga só pelo prazer de jogar, a aventura é boa e recheada de desafios extras que tornam a caçada aos prêmios variada. Para quem tem vontade de gastar umas 100 horas nessa busca, esses prêmios não serão fáceis. Para quem for esperto (e ficar irritado com a formula da solução perfeita de um crime ser cabeluda) melhor ter um detonado ao lado. Ter nos seu DNA um gigantesco mundo aberto essa variedade, vai agradar aos caça prêmios de LA Noire.



8 – Conclusão

A qualidade técnica do produto, tanto nas artes, quanto nas animações, quanto na programação do jogo e das inteligências artificiais que existem estão espalhada por todos os cantos (desde carros no meio das ruas até pedestres em ruas residenciais estão impecáveis).

Ver a cidade como um organismo vivo e livre para ser explorado desde o início, é algo fantástico. Assusta e dá medo! Causa até um frio na barriga (força da expressão apenas) mas mostra que boas equipes em sintonia com o trabalho proposto e a ideia da direção do projeto, tudo isso junto, pode surpreender o consumidor final com um produto bem divertido.


Para quem gostar de jazz, de tramas policiais e muito tiroteio a lá Capone, e quer reviver parte da década de 1940, é um produto recomendado e para quem precisa praticar bastante o seu inglês é recomendado não usar as legendas e ficar só no áudio do jogo.

Independente da escolha, uma boa aventura que sem detonado vai demandar um bom tempo. Com detonado fica perto de 40 ou 50 horas. Num combinado total atual, em jogo sem multiplayer, é um bom tempo de aventura.



O primo distante GTA que se cuide (ou tente melhorar o que foi bem feito) porque o produto cativa em sua combinação de época e tecnologias de ponta usadas para recriar Los Angeles.

Então é isso, até a próxima análise...

Ass.: Thiago Sardenberg

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