quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Umas voltas por Los Angeles de 1947... Parte 2

Se você chegou até aqui por uma busca ou por mero acaso e queira ler a parte anterior, clique aqui e divirta-se com mais essa análise...


4 – Onde o jogo se torna uma grande aventura

O trabalho de Phelps é resolver os casos de diversas origens que acontecem pela cidade. Desde estupro seguido de morte aos latrocínios as missões geralmente tem interligações constante ou de personagens ou de seus responsáveis.

Em determinados momentos acontecem os empolgantes tiroteios, em outros a investigação da cena do crime e a autópsia dos corpos encontrados. Temos também as famosas brigas de rua e perseguição até encontros casuais com assaltantes de lojas em bairros comerciais. Podem ocorrer encontros aleatórios com veículos em fuga ou assaltantes de casas. A variedade de formas de se jogar e viver a aventura é ininterrupta.


Nenhum dos casos apresentados são repetitivos. Existem pontos repetitivos que os caracterizam em uma determinada pasta ou de outra. Os fatores principais de interação do jogo, com os jogadores, são as investigações e os tiroteios o que é uma característica do personagem principal e de sua profissão ou origem.

5 – Um retorno aos grandes eventos de jazz


No quesito áudio o jogo é uma obra de arte. Primeiro pela sua trilha sonora. Toda regada a jazz da década apresentada, mostra tanto nas músicas ambientes quanto nas rádios dos carros bons exemplos das músicas que representaram a cultura do país.

No quesito sonoro: ruídos diversos aparecem. Passos, vidro quebrando, motores de carros, portas se abrindo, papel sendo movido, maçanetas, enfim, tudo que possa ter um barulho específico estará lá de alguma forma complementado toda a ambientação aos cenários.



Na dublagem, para alguns ficou aquém, para outros um primor. Como acompanhei muita coisa do jogo com legenda (sem legendas não dá pra se jogar direito se não for nativo), algumas informações poderiam passar despercebidas sem essas letrinhas miúdas no rodapé. Para quem não entende a língua passe longe de tentar jogá-lo sem as legendas, além de ter a dificuldade inicial da língua estrangeira tem também o vocabulário específico de investigação, medicina e gírias. Com muitas informações importantes permeado tanto os comentários entre os personagens quanto nos diálogos principais no decorrer do jogo o inglês de um estrangeiro leva um tapa se não estiver em dia.

6 – Tecnologias empregadas e mil e uma curiosidades

Na época de produção, o Team Bondi desenvolveu uma nova tecnologia de animação facial e reconhecimento de movimento bem avançada. Com o marketing do jogo baseado nessa tecnologia, tudo que saia de novidade era motivo para divulgar o novo jogo.


Nessa época, a equipe de marketing também revelou que os casos apresentados são todos reais e que alguns não tiveram uma solução no final das investigações oficiais. Nesses casos, onde as investigações não resolveram o crime, a equipe gerou suas próprias soluções elaborando um roteiro mais criativo e não focado no fator ‘pesquisa de época’.


O ponto ruim foi a movimentação de câmera. Sem exceção, em quase todos os jogos de hoje, temos mais pontos que não agradam ao jogador final e nesse ponto foi a câmera (de novo). Funciona e é bem posicionada mas sem poder configurar a mesma para seguir as preferencias do jogador, a briga com o 2° analógico do controle (ou mouse) vai ser uma disputa entre arrumar a ‘bendita’ ou jogar a aventura. Um ponto bem negativo para um super jogo.


Até a próxima parte clique aqui

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