Certo dia veio um conhecido falar comigo sobre uma ideia de ser sócio fundador de uma iniciativa dele em relação a algumas propostas no Rio de Janeiro... A frase dele foi “Estou organizando um Hacker Clube Carioca. A ideia é ser um espaço colaborativo , com impressora 3D , equipamentos para prototipagem eletrônica, programação , etc. Existem em SP o Garoa Hacker Club eles estão dando um força para gente . O que acha de ser um membro fundador?”
Foi quando pesquisei na hora o tal do Garoa Hacker Club. Eles existem e tem umas ideias interessantes. Depois de curtir a página continuei por mais algum tempo com a ver as postagens e foi quando caiu a ficha “fazemos parte de um combinado de industrias que o objetivo final é gerar lucro. Não é possível ser tão sustentável sem uma redução de custo fixo (tem como fazer isso fisicamente falando) ou trabalhar em projetos pagos de longo prazo que gerem novos trabalhos” e disso a conversa continuou...
Sabendo que a firjan e outros locais como já estão pensando nesse tipo de trabalho o problema, até onde eu estou sabendo, é que tem poucas empresas interessadas sobre isso no estado. Até existem e tem muitas que tem interesse mas são poucas porque o conhecimento sobre as funções, finalidades e ajuda que essa tecnologia pode gerar são poucas ou não tão divulgadas.
Felizmente existem muitas opções de trabalho para ela mas o pouco retorno no inicio é inevitável para elas ou qualquer outra indústria/empresa. Infelizmente estamos num momento de crise e saber controlar custos e gastos é poder sobreviver num futuro próximo.
Até mesmo a falida UniverCidade ja teve uma dessas máquinas/impressoras 3Danos atrás. Era divertido ver o produto ficar pronto depois de um certo tempo de cortes e mais cortes mas foi pouco utilizada. Ou por ter visto poucas vezes o projeto funcionando ou porque eu ficava pouco tempo na oficina (minha praia era gráfica e não maquinário).
Sinto até certa falta, hoje, dessas coisas mais braçais, mas no final não me restringiu trabalhos, me especializou e definiu um foco melhor de se trabalhar.
Sei que existem iniciativas em outras empresas e faculdades que tem essas impressoras funcionando e com trabalhos ocorrendo mas é preciso procurar por elas e saber o que está sendo feito internamente.
O que acredito ser o melhor é talvez, ter algum tipo de divulgação mais massiva fora das academias e centros de pesquisa para a comunidade saber melhor sobre esses projetos. Não que elas não existam, sim elas existem, mas que sabe o nome? Elas estão acessíveis?
Por ser bem pouco divulgado para o povão interessado ( com certa curiosidade sobre o tema) e acaba-se perdendo parte do apelo que elas podem ter/gerar. Um pouco mais de pesquisa também pode ser importante para continuar a explorar o assunto.
Para quem tiver informações de projetos ou sobre as empresas, no RJ que estejam fazendo trabalhos com essas tecnologias, deixa o recado abaixo que continuarei com as buscas...
Ass.: Thiago Sardenberg
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