sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Assassins Creed Liberation: A história de uma libertadora feminina nas Américas...

Eu tentei... Ficou meses instalado no PC mas o jogava pouco, mas jogava. Até que cansou...


Assassins Creed bem que melhorou muitas coisas durante suas empreitadas mas na prática envelheceu. Com ela seus jogadores também envelheceram e nesse envelhecer... Poucas mudanças foram realmente inseridas ou desenvolvidas.

Uma protagonista feminina? Foi uma Ótima escolha. Que depois veio a se repetir em Syndicate. Apesar dessa versão se passar nos territórios americanos (não somente nos EUA) a ideia de ter uma personagem com diferentes vestimentas fez o jogo ter uma forma particular de contar a história. As Inovação usadas em diferentes vestimentas para uma unica personagem é uma boa ideia mas poderiam ter feito 3 jogos diferentes em 1 para mostrar 3 finais diferentes, o que iria agradar aos jogadores caça finais MAS a protagonista é uma só e por isso essas visões se complementam e não podem se sobrepor.

Realmente, durante o passar dos jogos na franquia, é visível a mudança de geração em diferentes famílias. AC4 (Avô Assassino com Filho Templário) -> AC3 (Pai Templário com filho meio indio como Assassino); e até mesmo saber que Desmond é descendente de Ezio Auditore e Ezio é descendente de Altair (isso é explícito) é corriqueiro mas um romance entre dois personagens, num contexto histórico de escravidão e repressão? Forçaram a barra nesse ponto, mas também foi ótimo que tenha ocorrida, cria verossimilhança com os fatos da época. Esse talvez seja o ponto mais positivo da franquia inteira.

AC4, AC3, Rogue e Liberation fazem parte de um único Cenário, a América Colonial, e dentro do contexto dessa realidade de escravidão de diferentes povos para satisfazer as soberbas das metrópoles  Européias, as várias vertentes que a franquia veio expandindo sobre o conteúdo canônico como India, Russia e China, é bem vindo. Mesmo que o jogo esteja no limiar entre um Open World tradicional e o 2.5D das versões diminutas.


As Missões mais curtas e diretas, de até 1 hora de duração, foi uma das surpresas que mais me agradou nessa vertende... Por serem fáceis (o que é um ledo engano caso vá jogar como fogo nos dedos do controle), tem partes que serão mais trabalhosas que outras, enquanto os combates, esses sim, continuam horrorosos. UbiSoft precisa melhorar esse sistema, faz tempo.

Os mapas das cidades são relativamente pequenos porém eficientes. Existem muitos objetivos menores e de nível terciário (que não são nem necessários para seguir nem pra terminar a aventura) também estão presentes mas são consativos. Caça premios nesse caso farão a festa nos troféus e conquistas, eu dispenso. Já passei dessa fase faz anos.

Porque desisti de continuar a jogar Liberation? Apenas um mais do mesmo que alguma hora cansa. Valeu o quanto durou mas não consegui ir além da metade. Não recomendo para quem acha que terá um grande jogo pois isso ele não é. Não é curto mesmo com suas 10 horas para terminar, um bom número de horas, mas os detalhes que costumam atrapalhar a experiência em diferentes jogos o tornam uma jogatina desagradável. Amarga. Sem sal.

Boas coisas vistas, boas escolhas de projeto também apesar de cansativo além da necessidade.

Até o próximo jogo

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