quarta-feira, 3 de abril de 2019

Resistance 3 - O final da batalha entre os Quimerianos e os Humanos

Resistance 3 - O final da batalha entre os Quimerianos e os Humanos - PS3


1 - A história até aqui...
Anteriormente em Resistance...
Para quem quiser ler sobre o 1° jogo clique aqui e sobre o 2º jogo clique aqui!

Após os jogos predecessores terem explorado os eventos da invasão e dominação dos Quimerianos, logo após a 1ª guerra mundial, o jogo ocorre no ano de 1950 e é vivenciado na visão do personagem Nathan Hale, durante as duas aventuras outros personagens são acrescentados e na versão seguinte, o personagem Joseph Capelli é apresentado. Capelli volta na 3ª versão. Ao final do 2º jogo, Nathan Hale é dominado pelo vírus Quimera e se torna um deles, logo após ter derrotado Deadalus (o chefe do jogo e o mais inteligente Quimeriano) num confronto que devasta a nave de invasão dos Quimerianos. Após a derrota de Deadalus, sobre os céus da Terra é aberto um portal para um local distante do universo enquanto a mesma é definitivamente invadida pelos Quimerianos em variados pontos do planeta. - A franquia tem esse nome justamente para mostrar como os humanos se mantinham como a resistência a invasão Quimeriana. - Ao perceber que Hale foi dominado pelo vírus Quimera, Capelli executa o companheiro para salvar os humanos porém, ao iniciar o 3º jogo, Joseph Capelli é condenado pelos seus atos – principalmente a morte de Hale - e expulso das forças armadas. Malikov, o cientista que desenvolveu as vacinas de proteção do vírus Quimera no 2° jogo descobre, pouco depois, que mesmo morto, o código genético de Hale tinha uma propriedade que combatia o vírus Quimeriano. A partir dessa descoberta foi possível produzir uma vacina inocular do vírus e proteger os remanescentes. No meio do caminho... os Quimeras já haviam dominado boa parte do mundo e os sobreviventes tentavam viver uma vida civil. Quando precisavam se proteger, tanto de grupos de bandidos oriundos de diversas partes do país (este jogo ocorre dentro do território dos Estados Unidos) quanto das investidas Quimerianas, usavam as armas que dispunham e formavam grupos bélicos com táticas de guerrilha.

O 3º jogo começa exatamente quando Capelli tenta viver sua vida civil junto de sua esposa e seu filho após 4 anos de término dos eventos de Deadalus e Hale. A cidade / refugo onde se encontrava sofre um novo ataque Quimeriano e ao se protegerem conseguem evacuar a área porém uma nave especial começa um ataque devastador conhecido como Terraforming que destrói tudo o que os humanos tinham construído.

O doutor Malikov, cientista do 2° jogo, se protege junto de Capelli e após o ataque passar, convoca-o a fim de ajuda-lo a derrubar uma das torres que liga o planeta às naves dos Quimerianos, que estão destruindo o planeta. O objetivo é destruir uma dessas torres, que controlam os portais e as tropas, e se encontra em Nova York porém Capelli ao recusar a proposta para continuar a viver sua vida civil é convencido por sua esposa para tentar ao menos salvar a humanidade. Um ataque mais devastador ocorre e mesmo protegido dos Quimeras e sem poder escolher entre voltar para sua família ou seguir para uma missão suicida, Joseph parte para Nova York junto de Malikov. 
Esses são os pressupostos que justificam esta versão.


2 - Jogabilidade e Troféus

A franquia Resistance é do gênero FPS (First Person Shooter, Tiro em Primeira Pessoa) onde o jogador passa por uma série de “corredores” carregados de inimigos para se derrubar enquanto alguns quebra-cabeças são colocados para resolver e após isto o jogador pode continuar a passar pelo terreno a ser explorado. Eventualmente tem um inimigo bem mais difícil para ser derrubado que obriga o jogador a usar uma arma diferente ou especificamente construída para aquele inimigo. Do resto é tiro, porrada e bomba, e uma boa dose de Molotovs para usar, até o final da aventura.

Além do modo Campanha / História, que pode ser jogado tanto sozinho quanto em dupla, num 2º controle, o jogo também oferece a possibilidade de jogar os modos de múltiplos jogadores em conexão online, obrigatoriamente. A parte interessante do modo online, eram as salas com times de até 5 pessoas por lado para se enfrentar, criando um ambiente de competição da melhor equipe. Eu disse era porque esse modo teve seus servidores desligados e tanto o 3º jogo quanto os anteriores não podem mais serem jogados em modo online devido a este desligamento. Tirando isso o jogo roda no console e é bom pela sua história e velocidade. 

Para quem gosta de troféus tem alguns bacaninhas que vão demorar umas 10 horas para se alcançar 35% deles. Se jogar em dificuldades mais altas pode levar mais tempo mas as recompensas  serão maiores porque existem muitas coisas pequenas para se fazer e na repetição da dificuldade elevada elas serão completadas. Tirando os troféus online, a maioria dos outros serão alcançados com uma certa facilidade.

3 - Sonorização


Os jogos, tanto da geração quanto da franquia, são bons no quesito dublagem. Resistance tem um trabalho de dublagem bem competente. O sotaque americano de Capelli ou o Russo-Americano de Malikov são impressionantes. Alguns outros personagens também aparecem com seus respectivos dubladores e nesses momentos os trejeitos do trabalho se tornam bem interessantes.

Os Quimeras são monstros e em muitos deles humanoides alterados ou zumbis ou aracnídeos ou um inseto gigante que assusta e te ataca e em cada um deles existe um som, grunhido, grito, diferente. O que impressiona são os gritos de morte que cada um deles faz. Fidedigno a uma obra scy-fy com invasão alienígena e muitos monstros.

Para quem jogou os primeiros sabe que no 1° jogo teve legendas e menus em português de Portugal e no 2° teve dublagem portuguesa. Apesar do sotaque diferente e algumas das palavras específicas serem usadas de forma diferente, a localização para as terras lusas foi bem realizada, mesmo soando estranha para os ouvidos brasileiros. No 3° jogo esta realidade não ocorre fazendo jogador precisar jogar no idioma inglês mesmo. Uma pena para quem veio acompanhando a franquia em português.

Enquanto a dublagem salva os diálogos o ronco dos veículos usados pelo jogador em todos os jogos são de assustar. Helicópteros fazem sinal de aproximação. Carros são histéricos. O trem do 3° jogo é uma cópia do trem de Uncharted 2 enquanto os Quimeras robôs também tem seus barulhos de engrenagens. E as explosões... Tiros de variados calibres e o barulho da batida do martelo nos monstrengos é interessante. O barulho das armas diferentes, arma congelante ou de queimar fizeram lembrar Bioshock.


4 - Até onde vai o jogo?

O jogo é separado em 20 capítulos divididos em poucas fases reais que abrangem algumas cidades/regiões e certas partes tem mais capítulos do que outras. Na prática são apenas 4 a 5 grandes cenários para se explorar até chegar ao final do mesmo e progredir até o fim do jogo. Não é grande coisa mas deixa aquela sensação de “hum... Realmente não é uma fase repetitiva nem cansativa.”

Detalhe importante este porque o 2° jogo cometeu esse pecado. Por ter fases um pouco longas demais em relação ao todo ou fases muito curtas, onde a diversão acaba por passar despercebida, se torna um jogo monótono muitas vezes. No 3° jogo é mais bem distribuído e com finalidades específicas. A fase tem um caminho pré-determinado basta encontra-lo e terminaram os problemas. Nem a sensação de falta de munição ocorreu durante a aventura. Algumas horas sim, o excesso de tiros e a falta de HP na barra era um problema até chegar um recuperador de vida. 

O grande pecado dessa versão foi exatamente onde o 2° jogo acertou: quantidade e dificuldade dos chefes distribuídos pelo caminho. No 1° jogo existem na medida do possível e no 3° existem poucos e quando ocorrem são fáceis, rápidos e chatos. Uma pena.


5 - Conclusão

A franquia tem um jogo para o PS Vita e que pode ser interessante porém não pretendo joga-la mas vale a menção honrosa.

Pode se tornar uma franquia de celulares ou online no PC? Até pode mas a patente é da Sony e por agora vai ser exclusiva do PS3 , o que é bom.

O grande erro da versão é a falta de chefes ou momentos marcantes durante a campanha. Terrível para a vida e longevidade do projeto que vinha desenvolvendo e apresentando chefes memoráveis no 2° jogo e alguns do 1° eram bem diferentes do que se espera num FPS de console.

Alguns inimigos marcantes como os camaleões durante as fases corridas ou um gigantesco Leviathan fizeram muita falta. Passar pelo Golias, de barco, durante um trecho da viagem até Nova York e sair da cena fugindo, é  revoltante. Principalmente com a não possibilidade de confrontar o gigante.

Pacote especial de colecionador no lançamento do jogo.

O acerto foi, de novo, os gráficos. Um trabalho primoroso com relação aos anteriores porém não tão grande quanto foi do 1º para o 2º jogo. A iluminação e as texturas estão muito bacanas e em algumas horas é preciso atenção para se encontrar o que se precisa no meio de tanta informação visual.
Recomendado para quem deseja ver o fim da história.

Ass.: Thiago Sardenberg
Até o próximo jogo.

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