quinta-feira, 31 de maio de 2018

Um pouco de jogos pois ninguém é de ferro...


Desde a ultima publicação de jogos venho jogando o que posso pra me manter ocupado com o tempo que me sobra. Por não ter os consoles da atual geração, e a Sony avisar que o ciclo de vida do PS4 está terminando, eu fico imaginando, quantos jogos da geração passada já conseguir terminar?

Quantos eu joguei mais de uma vez? Quais viraram série? E quantos jogos existem na biblioteca daquela plataforma? Sem falar que a maioria dos que comprei foram usados (mais baratos para minha realidade) não me arrependo disso.

No caso do PS3 muitos jogos existem pelos seus 9 anos de vida. Se somarmos os do Xbox 360 (e modo de retrocompatibilidade dele) temos ainda mais jogos. Vejamos, com o DS original e os jogos do GBA (e ser desbloqueado) tenho algumas opções menores disponíveis. Com um Wii (também desbloqueado) e nele todos os consoles antigos de outras empresas, é jogo que não acaba mais.

Some a isso os jogos do PS1 no PS3 (esse bloqueado e funcionando) e um PS2 destravado... Acho que será um pouco complicado terminar alguma coisa das gerações passadas. E começar uma nova? Vai ser pior ainda! Posso pensar por outra faceta dessa “cruel” realidade (desde quando ter opções é crueldade? Sim é crueldade. Não poder terminar um jogo pela quantidade disponível é algo muito ruim).

Ter o privilégio de possuir variados consoles de diferentes empresas e gerações aí sim é um privilégio. Não ter tempo pra isso tudo é outra crueldade. Tenho um emprego pra achar e um mestrado para chegar.

Jogar mesmo só quando posso me dar esse luxo.

Entre tantas opções disponíveis, venho jogando algumas obras exclusivas. Nos últimos meses terminei Resistance 2 e Beyond 2 Souls. Estou para terminar Demons Souls e Never Alone e já comecei o Resistance 3 e Heavy Rain...


Está vendo como é difícil terminar um jogo quando se tem tantas opções disponíveis?
Ainda preciso arrumar meus horários para terminar Chrono Trigger (Wii ou DS), Chrono Cross e FF9 (PS1 no PS3), Baten Kaitos Origins, Eternal Wings, Pokémon Colosseum, Pokémon XD, Tales of Sinphonya... É muito jogo pra pouco tempo. E são jogos longos. A maioria começado mas poucos deles perto da metade.

Já tem quase 2 anos que tento terminar Pokémon Heart Gold e não consigo passar da “Elite dos 4”. O jogo consegue ser apelão logo no final (e isso porque a Elite dos 4 é apenas metade do mapa principal). Aí sou obrigado a gastar horas e mais horas evoluindo os monstrinhos pra conseguir ter alguma chance contra um desses caras.

Baten Kaitos Origins é outro que está dando um bom trabalho. Ficar empacado em um chefe onde o inimigo te atrapalha pra “salvar o monstro da vez” é um tiro no pé. E isso está no início do 2° disco. Felizmente são só 2 discos.

Até que vem o FF9 com seus personagens normais difíceis de serem abatidos com um time fraco me obrigando a recomeçar tudo o que já fiz pra evoluir todos eles de igual para igual. Tem horas que esses RPGs me tiram do sério. Isso porque no PC ainda tenho outros jogos para jogar e talvez nunca jogue (com a CPU antiga fica complicado).

A parte boa...


A parte boa é que no trabalho temporário tem um amigão meu que tem o 3DS e pude aproveitar um pouco do Majora’s Mask e Star Fox 64 3D por algumas horas. Realmente esses jogos melhoraram muito com relação aos respectivos originais.

Texturas, animações, o 3D (mesmo me deixando enjoado), a precisão dos controles (não da alavanca que é uma podridão), e a falta da função Rumble (cadê os controles que tremem? Não são releituras dos originais? Isso fez falta na jogatina.)?

As diferenças sentidas entre eles foram poucas no game play porém o Majora’s foi o que mais se beneficiou do novo equipamento (hardware para os mais xiitas). Algumas mudanças sensíveis para a continuidade da história (parte dela foi refeita para gerar maior entendimento do conteúdo) e de algumas pessoas (NPCs) foram realizadas para gerar mais coerência com as necessidades dos jogadores de acordo com a área explorada.

No Star Fox a coisa foi menos intensa. O modo online não existe. Ele é só local. Os modos de jogo (3DS / N64) é bem vindo devido às diferenças e semelhanças que o projeto tem por natureza. A dublagem foi o que mais me chamou a atenção. Os textos são os mesmos mas os dubladores mudaram (as vozes antigas eram mais caricatas mas também é preciso ressaltar o fator nostalgia que elas trazem).

Fora outras alterações mais visíveis como jogar um jogo de console com 20 anos de diferença em uma plataforma portátil, a sensibilidade dos controles e o reposicionar os braços (junto com o console) são algumas peculiaridades da versão.

Gaveta de ideias
Graças a essas aventuras e revisita aos clássicos da metade dos anos 1990 a gaveta de ideias está bombando com novas informações que cada jogo me faz pensar. Cada novo dia, cada nova fazer, é uma ideia nova pronta para ser escrita e detalhada.

Ao ser guardada no seu devido lugar, algum dia ela será revisitada para futuras melhorias, correções e, quem sabe, poder ver a luz do dia ao qual ela merece ter.

Enfim... Terminando


Ter muitas coisas pra jogar, muitas coisas para estudar, um trabalho pra encontrar (e continuar a ficar sem resposta é um porre) e os dois blogs, totalmente diferentes, para alimentar semanalmente? É muito tempo para se gastar com coisas que dão pouco retorno.

Bom ou ruim, faz parte do período que estamos passando no país. Recessão e desistência de varias pessoas para achar o seu devido lugar. Saber o que gosta de fazer e como se faz é fundamental para se achar um local para ficar porém, ficar sem ter as respostas que essa busca nos leva é um contra senso perverso na autoestima das pessoas.

A vida não é vídeo game que nos dá, para cada desafio realizado, uma recompensa real e bem vinda para continuar a jornada. As coisas vem aos poucos e com elas a sensação de progresso...

Até a próxima publicação.
Thiago Sardenberg

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