sexta-feira, 22 de abril de 2016

A saga de uma caçadora de recompensas em busca de vingança. Metroid Prime (GC/Wii) Parte 1


Depois de um bom tempo jogando e tentando fazer 100% já sabia que não seria fácil. Conseguir tal pontuação nunca será fácil. Quanto mais no nível Hipermode. Só existe uma frase para isso “Se ferra aí jogador porque você está alguns anos sem jogar esse treco...” e não deu outra, levei uma surra do jogo mesmo no modo mais fácil, o que fazer? Reiniciar tudo.

1 - E foi assim que tudo começou...

Um primo meu já havia me falado “joga Metroid prime, joga Metroid prime” e eu relutante com o estilo de jogos (já havia levado outra surra dele no jogo de game cube no wii provavelmente não seria diferente) não deu outra...

Anos atrás estava eu procurando um bom jogo para comprar quando veio a notícia da Nintendo “Metroid Prime Trilogy será lançado como pacote remasterizado com controles adaptados ao Wii com todos os 3 jogos em um único pacote...” e aproveitando a oportunidade para ter um combinado exclusivo para o Wii e cedendo as insistentes frases de “compra, compra, compra” de um primo, fui lá e comprei essa caixinha de surpresas.


A parte boa dessa compra foram algumas: 1° o valor da época por apenas um jogo novo não era e nunca foi barato e na pratica vieram três e bons jogos num único disco. Bacana. 2° A trilogia inteira de uma só vez num único disco (esse fator de longevidade da compra garante maior tempo de jogos). 3° Saber que foram mais ou menos 800 mil cópias prensadas e distribuídas no mundo todo e ver um jogo se tornar item de colecionar e raro onde quase nenhum dos seus amigos tiveram ele. É muita sorte para apenas uma pessoa só.

No 1° dia de jogatina testei os 3 jogos de uma só vez. Joguei pouco mas foi só para testar controles, ver os menus, conhecer os comandos básicos e testar a câmera de jogo. Além de ser péssimo em jogos do gênero FPSs desde o PS1, nos controles do PS2 com dupla alavanca ficou pior ainda. A sensação de náuseas e enjoo é muito ruim...

Muitas vezes me fez lembrar como eu conseguia jogar no N64 aquelas coisas de tiro pra tudo quanto é lado a 15 FPSs no máximo? Tentar no Wii até que não foi uma experiência tão ruim assim... e depois de um traumatizante salto de gerações que durou pouco mais de 6 anos, pude enfim aproveitar a saga dessa caçadora em 480P e curtir uma boa aventura espacial.

2 - Uma nova Saga espacial...

No inicio do jogo Samus, nossa personagem, recebe uma transmissão para investigar uma base espacial onde os Piratas Espaciais estavam fazendo experimentos. Ao chegar lá descobre uma penca de problemas e um grande inimigo. Resolver tudo no velho “tiro para todos os lados” era a premissa porém o jogo tinha muito mais a oferecer. O primeiro encontro era apenas um aperitivo insosso e sem graça.


Assim que resolve os problemas da base Samus recebe um ricochete de raios de um corredor cheio de cabos e fios próximos que está fazendo-a se destruir. Após o impacto perde as melhores funções de sua armadura e quase fica inconsciente. É preciso fugir para não ser frita no espaço.

Ao sair, vê o seu maior inimigo, Creadle, fugir para o planeta próximo e voa atrás dele em sua nave. Aa chegar a superfície descobre que não sabe sobre o planeta e começa a explorar todas as áreas. O jogador que gostar de exploração e muita caminhada tem terreno fértil nesse jogo.

3 – Mecânicas de jogo alinhadas a exploração intermitente e muitas salas

O jogo tem um componente de exploração pra lá de concentrado. Todas as salas que se passa pelo mapa tem um nome especifico e cada grande área do jogo é interligada a outra área por portas (muitas delas) e por elevadores (grandes ou pequenos) que não eram tão esperados.

Algumas salas só servem para interligar outras (corredores?) e outras tem muitos inimigos. Se fosse um jogo de RPG com os seus característicos elementos, essa quantidade de inimigos iria gerar muitos pontos de experiência por algum tempo aos “caça níveis” mas elementos assim não existem nesse jogo porque a proposta não é essa.


Junte a isto os cenários de diversas origens como: floresta, uma ruina arenosa e pedregosa quase desértica, lava escaldante nos subsolos, neve com tempestade e muitos flocos, cavernas com minas de Phezon (o que é isso?), vales chuvosos perto de flores... é uma variedade sem fim (e por baixo da água também tem muitos outros caminhos e áreas para se explorar).

Os itens para serem recolhidos ficam bem posicionados e o jogo mostra a sua cara quando essas recompensas são entregues aos jogadores. Os mais insistentes terão bons benefícios mas nem todos irão conseguir resolver tudo e podem sofrer um pouco para vencer alguns chefes se não prestar atenção a esses extras. Completar em 100% só vai acrescentar muita facilidade ao enfrentar o chefe final porque de resto, não fará tantas mudanças a experiência.

O jogador será presenteado com varias coisa durante a jogatina e novas armas, visores, funções, bombas e expansão de energia vão sendo acrescentado aos poucos. Logo de inicio, se aprende a usar o Scan e é com ele que algumas portas e elevadores serão abertas.


Os animais, plantas, quadros de história do planeta, inimigos e chefes aparecem de forma constante por boa parte desse caminho e eles precisam receber seus devidos Scans para depois sair do destaque. Como a tela é pequena e com tanta coisa junta faz desse FPS uma rica experiência e aparenta que a mesma fica mais cheia ainda do que se imagina quando se joga prestando a atenção aos detalhes que ela tem.

A criatividade em definir cada um desses elementos e aplicar todas as texturas diferentes que o jogo tem pela frente deu muito trabalho para a equipe. A quantidade de inimigos realmente é grande mas a quantidade de vezes que os mesmos inimigos aparecem é maior ainda.

O conteúdo visual, desde o inicio da primeira fase é agradável e diversificado garantindo um jogo versátil e variável desde o primeiro contato do jogador.
Se for considerar os colecionáveis? Tudo no jogo é colecionável mas nem todos são obrigatórios para se chegar ao final da aventura. Os únicos itens que são obrigatórios ao final são as 12 relíquias (para abrir a sala da Metroid Prime) e a ultima armadura (que é consequência de terminar a aventura antes de chegar a Metroid Prime).

Para ler a próxima parte clique aqui!

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