Um profissional de design com uma quantidade absurda de ideias e sem tempo para poder coloca-las no papel, vai no blog.
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Qual é o melhor?
Um conhecido meu postou no face a seguinte frase "Eu uso Corel. Seu preconceituoso..." e a partir disso fez-se uma tremenda discução sobre o assunto, corel ou illustrator.
Para facilitar eu postei nos comentários algumas observações: Eu do aula das 3 ferramentas. Cada uma tem suas qualidades e benefícios mas junto delas vem os problemas e travas particulares. Saber usar as 3 da mesma forma (com o mesmo retorno visual e de desempenho que elas se propoem a fazer) melhor para o usuário pois, certa vez uma ex aluna me perguntou "qual delas é a melhor?" e a minha resposta foi "você, usuário. Saiba as 3 e seja feliz!"
Na pratica, tempo é o que se mais gasta pra aprender os programas. Demorei 2 dias pra aprender o tal do InkScape, 10 dias pra aprender o tal do Gimp (o carinha do treinamento era muito ruim) e 3 dias (sozinho) pra aprender o tal do Krita.
Para cada um deles substituir um ou mais programas pagos e juntos é difícil porém juntos não deixam em nada a desejar com os pagos. O que peca é o tempo de se salvar os arquivos ou algumas poucas limitações deles que no combinado dos três a substituição dessas ferramentas pagas as restrições quase desaparecem (não somem mas diminuem bastante).
Com a continuidade da conversa, também parei um tempo e pensei “o que eu conheço delas três (inkscape, corel e illustrator) pode enriquecer mais ainda a conversa?” e postei o seguinte comentário:
“Vou botar as minhas observações dos 3 programas (porque sou usuário e professor dos 3)...
Legenda: Coisas boas CB, Coisas Ruins CR.
CB: interface padrão Adobe, fidelidade de cores (com PS e impressão pantone), multiplas pranchetas juntas, visualização de camadas rapidamente, biblioteca de símbolos, atalhos.
CR: Alinhamento, achar e identificar palheta dos pantones, caneta, acrescentar e deletar pontos sem destruir as formas basicas, precisar mudar de linha para preenchimento a colocação de cores. Ordem das pranchetas precisa seguir numeração na palheta de pranchetas e não o que o usuário quer (é meio vago como usa-la).
CB: acrescentar e deletar pontos, localizar as palhetas de cores, bezier tool (caneta), atalhos de alinhamento e centralizadores, cores das linhas e do preenchimento num dos botões do mouse, criar PDFs ou apresentações em paginas é mais fácil, compatibilidade com arquivos DWG (cad) melhor que a solução da Adobe. Mudar tamanho das formas é mais rapido, as folhas (pranchetas) são sobrepostas.
CR: fidelidade de cores (ou CMYK ou pantone) nem sempre é tão boa, achar as camadas nem sempre é evidente, versão 11 foi a última compatível com Macs, mais caro que Illustrator.
CB: é 0800 e sempre será. Colocar e deletar nós. Cores são todas RGB ou hexadecimal, salva direto para a web (SVG q é visto nos navegadores), clicar e arrastar a linha antes da metade a transforma em curva (vale para a metade seguinte da mesma), camadas são visíveis, aplicação cores nos botões do mouse.
CR: Bézier tool não é tão simples, não tem CMYK (até onde descobri), mudar orientação das folhas é muito escondido, não exporta em jpeg, camadas são um pouco confusas (para que só conhece ou corel ou adobe).
Acho que isso são os detalhes que lembro.” E terminei o post...
Obvio que sobraram muitas mais observações apesar de parecer que foram mais criticas do que constatação de funções boas de cada uma delas porém a sugestão é exatamente essa, demonstrar e evidenciar o que cada uma delas tem de melhor e pior.
No final, o uso constante da ferramenta é que fará os usuários se adaptarem mais ou menos a ela e quando o trabalho é bem feito e serve ao seu propósito, não importa qual foi a ferramenta usada, o importante é ter o trabalho entregue.
As vantagens da ferramenta gratuita é o quanto se ganha no final do trabalho pois não se precisa pagar pelo “aluguel” ou “assinatura” ou valor cheio da versão comercial no longo prazo (1 ou 2 anos no cartão de crédito) enquanto que as grandes empresas costumam usar as ferramentas pagas para facilitar o inesperado auxílio do suporte técnico da fabricante e a expansão do oferecimento de cursos pagos e caros para tais ferramentas (alimentando um mercado de treinamento que pode se tornar caro aos usuários interessados em aprender as mesmas).
Bom por hoje é só.
Até o próximo post.
Ass.: Thiago Sardenberg
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