sábado, 15 de janeiro de 2011

A evolução dos disquetes ao disco de Blue Ray

Essa ideia foi mostrada a alguns anos no antigo blog, como o texto original foi perdido, nada melhor do que reescrever ele com a devida atenção aos detalhes historicos e evolução dos meios de armazenagem digitais.

Quando o computador começou ele era enorme, parrudo e um verdadeiro consumidor exagerado de energia. A muito se pensou que o mundo não teria mercado para os computadores e que as fabricantes iriam ou falir ou enxergar outras opções de comercio das novas tecnologias. A intel foi uma das primeiras e hoje colhe os frutos pela ousadia e mostra que o computadores estão aí como parte de nosso dia-a-dia em questão de trabalho, entretenimento, comunicação, comercio de produtos, troca de informações, ou seja, mudou para melhor, ficou mais rápido e possante e acumula o conhecimento de milhares de pessoas que ralaram e continuam a ralar para fazer dele algo cada vez melhor e mais barato para os consumidores finais. Em contra partida, só chegamos aqui graças aos constantes estudos dos meios de armazenagem das informações e da passagem das informações por parte da internet (que evoluiu descaradamente nos últimos 40 anos) e nas mídias usadas para se guardar essas informações.

Saímos dos discos rígidos de 20 KG (isso mesmo 20 quilos de peso) e que só armazenavam um milésimo de informações que os discos atuais conseguem armazenar. Chegamos a era dos disquetes e com a sua incrível capacidade (para época) de 1,44 MB para guardar agendas de telefone (com uma pequena quantidade de contatos), textos de whrit (anterior ao word) e que não poderia ter fotos por conta da falta de espaço, e quando chegamos aos famosos CD Roms de 600 MB (os velhos cds) tambem existia um outro concorrente de peso chamado Zip Drive que armazenada entre 100 MB, 250 MB, 500 MB e poderia chegar até 1GB mas como a tecnologia do cd era muito mais barata e rápida de ser usada, o velho ZIP Drive foi aposentado.

Depois dos CDs vieram os DVDs, a revolução da mídia onde poderiam ser armazenados vídeos de alta qualidade e uma infinidade de informações pois eram 4,5 GB de espaço, o equivalente a 7 CD juntos, ou seja, "óóóóóó isso realmente tem espaço!" quando chegou o boom dos DVDs de camada Dupla com sua capacidade (já não tão assustadora) de 8,5 GB (quase o dobro do DVD comum) e com ele os filmes de alta qualidade no nível das TVs de HD. 

Assim que os DVDs de camada dupla se tornaram padrão e o uso cada vez maior desses discos eis que uma empresa japonesa cria um super DVD chamado DH DVD de 15 GB. A Toshiba, com apoio da MS, HP e Intel começaram a usar o novo formato para ganhar espaço na briga pela melhor tecnologia de alta capacidade. Considerando que o disco de camada dupla tinha 30 GB, era um disco com uma tecnologia promissora e assustadoramente grande pois era o equivalente a um HD de computador, era espaço até dizer "chega!" e foi em 2006 que a Sony lança no mercado seu novo vídeo game e player de DVD um novo outro formato de DVD de super capacidade chamado Blue Ray com discos de 25 GB camada simples ou 50 GB de camada dupla enquanto o mercado começou a ficar endoidado com a disposição de tantas novas maneiras de assistir filmes em casa, em qualidade absurda e a preços maiores ainda. E foi nessa que o formato do HD DVD de alta capacidade, mesmo com a promissora capacidade de camada tripla, acabou ficando pra trás.

A Sony, numa ousada manobra e extremamente cara, conseguiu definir seu formato de disco como o principal e unica opção de alta capacidade e agora é o rei das paradas. O playStation 3 foi a grande aposta da fabricante e acabou que deu certo mas comeu muita poeira durante alguns anos e precisou investir pesadamente nos sistemas de distribuição dela mesma para o play 3 ter força tanto em conteúdo exclusivo como em alta demanda resultado disso numa jogada de mercado impressionante. Um investimento que ninguém tem capacidade para fazer sozinha mas que ela fez por onde e os seus estúdios de cinema, musica, entretenimento e jogos conseguiu, depois de anos, a unificação entre todas essas mídias.

Ou seja, um produto que foi crescendo, desde seus primórdios até hoje e só tende a redefinir o consumo no mercado. Ainda que exista, em fase de teste e para produtos especificamente destinados a medicina, os discos de Blue Ray de 120 GB (os de camada dupla), essa duplicação de capacidade não deve acontecer atualmente nos Play 3 da vida mas que indica como a Sony esta num caminho bem interessante, tanto é que minha aposta é que os próximos vídeo games venham todos, com a tecnologia dos discos azuis já de fábrica e possibilidade de serem usados em TVs HD e com efeitos 3D diretamente. Ou seja, estamos para ver uma nova demanda por tecnologia que vai trazer mais dores de cabeça aos consumidores e menos dinheiros aos seus bolsos e no Brasil então? Puts, isso vai ser caro!

Porém indico, isso é só um palpite, novas tecnologias de armazenagem surgem a cada nova semana e todas elas podem ser usadas a qualquer momento na industria dos vídeo games e do cinema em casa mas que é preciso ter uma certa atenção a isso tudo, sem duvida, é preciso e façam-me um favor, leiam muito antes de postar algo sobre o futuro, o que estou fazendo é sugerindo uma ideia e não a falando a real ação das fabricantes de consoles.

A todos, uma boa semana e divirtam-se com seus vídeo games dessa época!

Thiago Sardenberg
13-01-2011

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